O termo barbecue, que se popularizou no mundo para indicar o churrasco norte-americano, na verdade é apenas uma tipologia.
Há registros que indicam que a sigla BBQ significa barbe à queue, ou “da barba ao rabo”, fazendo alusão à maneira que os escravos da América Central assavam animais inteiros.
Existem, entretanto, outras versões para a palavra.
Uma delas liga o nome ao termo em espanhol barbacoa, que significa armação usada para guardar carne que seria seca ou defumada futuramente.
O barbecue é preparado com carnes menos nobres.
Que ficam no fogo durante muito tempo, até 12 horas, para adquirir uma textura muito macia, desmanchando na boca.
Para garantir o sabor, as carnes são regadas com muito molho antes, durante e após o preparo.
Os cortes mais utilizados neste caso são as costelas suínas e bovinas, o peito e a sobre paleta de boi e também o porco inteiro.
O contrário do barbecue é o churrasco com carnes nobre.
Isso se encontras nas Steak Houses, casas especializadas em churrasco que servem cortes que precisam de cozimento rápido.
Destacam-se entre eles o t-bone (parte do meio das costelas, com mignon e contrafilé).
O prime rib (primeira costela do boi com contrafilé)
O tomahawk (corte parecido com o prime rib, mas com um osso maior, que mede aproximadamente 30 cm).
O Dry Rub é considerado um tradicional tempero do barbecue.
A mistura leva açúcar refinado, açúcar mascavo, sal, páprica doce e picante.
Cebola em pó, alho em pó e pimenta e serve para dar sabor à carne de boi e de porco.
Não há necessidade de temperar o alimento com antecedência.
Com exceção da costelinha suína, que deve descansar no tempero de um dia para o outro.
Já nas Steak Houses e nos churrascos de quintal, onde são preparados cortes mais nobres.
As peças são temperadas apenas com sal, manteiga, galhos de tomilho e dentes de alho, para não alterar muito o sabor da carne